ALEX BRUNO OLIVEIRA SILVA
( Mato Grosso - Brasil )
Reside em Rondonópolis - MT
Estudante do curso de Letras - Língua Portuguesa, pela Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Rondonópolis. Possui formação técnica profissionalizante em Química, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus Rondonópolis.
Informações coletadas do Lattes em 30/06/2020
Extraído de Estudante do curso de Letras - Língua Portuguesa, pela Universidade Federal de Mato Grosso - Câmpus Rondonópolis. Possui formação técnica profissionalizante em Química, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Câmpus Rondonópolis.
Informações coletadas do Lattes em 30/06/2020
ANTOLOGIA POÉTICA. Sarau Brasil 2016. Concurso Nacional de Novos Poetas. Org. animação e apresentação Isaac Almeida Ramos. Cabedelo, Paraíba: VIVARA Editora Nacional, 2016. (Série Novos
Poetas no. 19. 446 p. ISBN 978-85-920158-2-1
Ex. bibl. Antonio Miranda
Poema desestruturado do amor
- Ele traz em si as palavras que me saem.
- Dizem que tá no lado esquerdo. No peito.
Mas em mim dói na alma.
- Eu acabo com o café.
Eu acabo com as palavras, por estilo mesmo.
Mas você acaba comigo.
- Entreolharam-se com a certeza de pertenceram um ao outro.
- Não trouxe palavras a meus ouvidos. Fê-las, sim, saírem de
minha boca; quero dizer, de minha alma.
- Desculpe-me se meu olhar entortou. É como não sei olhar
certas coisas do jeito que são.
- Encontrou-se.
Descobriu em si aquilo que não o ensinaram a ser.
Sem motivos, é, porque se enxergou com os próprios olhos.
Ele não estava confuso. Estava fora de si: vivendo quanto o
próprio coração.
- Não é que você não mereça um poema. Só não estou disposto
a entristecer-me. Prefiro rasgar o papel a meu coração.
- Você decretou minha infelicidade,
porquanto preside meu coração.
Você o governa.
- A. —Você me beiljou!
B. —Por que eu não lhe beijaria?
A. —Você sempre teve medo de fazer isso em público´.
B. —E, na hora é preciso acabar com o medo.
- O amor não pede licença.
Ele entra.
Rouba-te;
E, na pior das hipóteses, latrocina-te.
- Seus afagosos olhos,
Deitados no horizonte,
Quando contidos numa circunferência
e rotacionados,
Despiram-me dos ressentimentos,
Abriram-me, ao som da sua voz,
À ingênua forma do seu olhar,
Para o amor.
- Um falso amor correspondido torna-nos tolos
Tolos porque apaixonados
Apaixonados porque expectadores
Expectadores porque vítimas de uma esperança infundada.
- Você trouxe todos os dias os meses mais as tristes auroras.
Levou consigo todos os meus minutos, todas as minhas horas.
*
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Página publicada em dezembro de 2021
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